
No ano passado foram registrados 172 homicídios em Vitória da Conquista, isso dá, em média, praticamente um assassinato a cada dois dias. Morreu mais gente que em 2017 (168 mortes), mas não foi o ano mais violento dos últimos 16 anos, em 2016 foram 209 homicídios e em 2010 foram 216, provavelmente o pior ano na história de Vitória da Conquista. Para 2019, pelos sinais deste começo de ano prevê-se que os crimes violentos letais intencionais (CVLI) manterão a tendência de queda registrada no segundo semestre do ano passado, quando houve uma redução de 42% em relação ao semestre anterior e de 27,5% em relação ao mesmo período de 2017.
Os resultados da área sob a responsabilidade do Comando de Policiamento da Região Sudoeste (CPRSO) são ainda mais notáveis. No ano todo a redução, comparando com 2017, foi de 18,1% e no segundo semestre foi de 34,5% ante o mesmo período do ano anterior. A CPRSO comanda a Região Integrada de Segurança Pública (RISP) formada pela Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP) de Vitória da Conquista, Jequié, Brumado, Guanambi e Itapetinga. Em todas ocorreram redução dos CVLI, à exceção de Brumado. A AISP de Vitória da Conquista teve queda de 25,6% no semestre e de 9,2% no ano.
Neste começo de ano, ocorreram três homicídios na região Sudoeste, sendo dois em Jequié e um em Barra do Choça, e até as 15h40 desta segunda-feira (7) nenhum foi registrado em Vitória da Conquista. No ano passado, no mês de janeiro, foram 11 assassinatos no município e em 2017 oito. Este é um fenômeno que vem se registrando em Conquista nos últimos anos: nos anos pares aumenta a quantidade de CVLI (homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte). Desde 2003, isso só não ocorreu duas vezes, em 2005, quando o número de assassinatos foi igual ao ano anterior, e em 2006, quando diminuiu (veja a tabela abaixo).
A manter-se a tendência da primeira semana do ano, 2019 pode ser um ano menos violento. As autoridades policiais asseguram que PM e Polícia Civil estão trabalhando para isso.
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