
O governador Rui Costa retornou ontem à noite (15) da viagem à Itália, onde acompanhou a canonização da Santa Dulce dos Pobres e fez reuniões com empresas internacionais interessadas em investir na Bahia, e já se deparou com duas novidades na refrega que o governo vem tendo com uma parcela da PM, uma prevista e outra fora da expectativa.
A prevista foi a interdição, nesta quarta-feira (16) pela manhã, das sedes da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) na capital e no interior, por ordem da Justiça, numa ação que envolveu policiais militares e civis e o Ministério Público. A outra é a denúncia, feita por PMs seguidores do deputado Soldado Prisco (PSC), líder do movimento grevista, de que ele e mais dois policiais teriam sido vítimas de um atentado na madrugada.
Segundo sites de notícias da capital do Estado, fontes da Secretaria de Segurança Pública (SSP) dizem que o atentado é uma farsa, não teria acontecido e que será desmentido nas próximas horas. De acordo com o Bahia Notícias, “governistas dizem ter vídeos e fotos que comprovam que a informação divulgadas nas redes sociais e WhatsApp não é verdadeira”.
Ainda de acordo com o site, uma fonte do governo teria informado que a suspeita inicial é de que o grupo de Prisco atirou de dentro para fora do carro para criar o “atentado fake”. À TV Record, a assessoria do deputado negou que o ataque tenha sido forjado.
No vídeo que circula nas redes sociais, a pessoa que filma, supostamente um PM, narra o que teria acontecido. “Alvejaram os colegas aqui. Queriam pegar Prisco”, e se queixa, entre xingamentos: “Estão dormindo. Isso é por causa de vocês, que estão indo pra rua”.
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