
Nesse período, um total de 612,3 mil novas ligações de água da Embasa foram feitas atendendo a mais 1,93 milhão de pessoas. O governador Rui Costa afirma que o investimento em abastecimento de água continuará sendo prioridade do Estado. “Água é prioridade para a vida humana, é uma de nossas prioridades de trabalho. Temos implantado redes de abastecimento e de esgoto em toda a Bahia e vamos continuar trabalhando para levar água limpa e condições mais dignas para os baianos, o que além de melhorar a qualidade de vida, melhora a saúde das pessoas”.
A política de governo tem mudado a vida de milhares de baianos, como a família da agricultora Alexandrina Ferreira, que vive na comunidade de Retiro, em Nordestina, no norte baiano. Em 2019, o local recebeu um Sistema Simplificado de Abastecimento de Água (SSAA) com dessalinizador e, desde então, a população vive dias melhores. “De lá pra cá tudo mudou. A gente vivia aqui numa seca muito prolongada e muitas vezes a água salobra era a única coisa disponível para beber. As crianças ficavam doentes, era um sofrimento horrível. Posso dizer com todo coração que essa obra aqui mudou para sempre nossas vidas”.
Nos últimos cinco anos, o Governo do Estado, através da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (Sihs), Embasa e Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento (Cerb), construiu a Barragem do Rio Colônia e fez a ampliação das barragens da Tapera, em Itaparica, e de Ponto Novo, no centro norte da Bahia. Além disso, foram recuperadas as barragens de Saracura, de Brumado, de Aracatu, de Pedras Altas, de Riacho dos Poços, de Pituaçu, da Perereca e da Cabeceira do Rio Utinga. Também foram implantados 251 km de adutoras e 2,3 mil sistemas simplificados de abastecimento de água (SSAA) no meio rural.
Esgotamento Sanitário
Para o titular da Sihs, Leonardo Góes, o saneamento é um importante vetor de desenvolvimento que impulsiona a economia do Estado, além de gerar centenas ou milhares de empregos. Esta característica aliada à proposta de novos investimentos tornam o saneamento um setor estratégico para o governo, que além da indução econômica gerada, atende e fomenta uma política essencial à saúde e qualidade de vida da população. “Os impactos econômicos são sentidos em áreas como turismo, construção civil e, principalmente, a desoneração de curto, médio e longo prazo na saúde pública, uma vez que aumenta a salubridade das habitações e evita a proliferação de doenças, garantindo também a preservação do meio ambiente”, destacou.